- Miudezas* diversas (rim, fígado, coração, dobrada)
- Cebola
- Alhos e louro
- Sal e pimenta
- Rodelas de chouriço
- Vinho branco seco
- Banha
- Arroz carolino
- Sangue fresco
- Arranje e coza previamente a dobrada e o coração.
- Refogue a cebola e os alhos, com louro e pimenta, na banha, e junte as miudezas cozidas, o chouriço e também o rim e o fígado crus, tudo partido em pedaços.
- Deixe cozinhar uns minutos antes de juntar um copo de vinho branco. Deixe evaporar um pouco e junte então a água, que deve ser em dobro da quantidade de arroz. Tempere de sal.
- Junte o arroz, mexa, deixe voltar a levantar fervura, baixe o lume para mínimo e vá mexendo o arroz à volta, para que vá libertando amido e engrossando o molho.
- Ao fim de 12-15 minutos, o arroz estará cozido a seu gosto e é altura de juntar o sangue** fresco, mexendo sempre para não formar grumos.
- Deixe ferver por um minuto, junte mais uma medida de água, mas fria***, mexa e sirva de imediato.
Notas:
- * Chamam-se miudezas a todas as vísceras. Usei dobrada, rim e coração de vitela e fígado de porco.
- ** Usei um pacote de sangue de frango do campo, desses que costumam acompanhar a ave junto com os miúdos, já envinagrado.
- *** Esta técnica permite manter o arroz no ponto de cozedura desejado, o que não acontece se vier a ferver para a mesa, em que continua a cozer, mesmo fora do lume e a secar o precioso caldo. Para este fim, em vez de cozer o arroz no triplo de água, como é usual para arrozes molhados (malandros), faça-o com apenas o dobro e acrescente a terceira medida no fim, fria, para interromper a cocção. Mexa bem antes de servir para que o amido se incorpore no líquido acabado de juntar.