- Escolher, preferencialmente, frutos da época que estejam maduros, mas sãos.
- Se a intenção for armazenar a compota (e não o seu consumo imediato), deve-se colocar uma boa quantidade de açúcar (fundamental na sua boa preservação). O ideal será: 1kg de açúcar para cada 1 kg de fruta.
- Esterilizar os frascos e tampas onde se vai acondicionar o doce. Para tal, colocar ao lume uma panela com bastante água. Quando ferver, colocar dento os frascos e tampas (previamente lavados) e deixar em ebulição, aproximadamente, 10 minutos. Depois, retirar os frascos e tampas com a ajuda de uma pinça e dispor, com a boca virada para baixo, sobre um pano limpo e seco. Deixar arrefecer e secar.
- Ao longo da cozedura do doce, é conveniente que se vá retirando a espuma que se vai formando à superfície. Para tal, deve-se utilizar uma escumadeira, limpando-a seguidamente em água fria que se colocou numa bacia.
- O ponto de doce mais utilizado é o ponto de estrada. Para a sua verificação, colocar um pouco de doce num prato e deixar arrefecer um pouco. Passar o dedo a meio do doce. Se este ficar dividido em duas partes (com uma “estrada” a meio), está pronto para retirar do lume e colocar em frascos.
- A compota deve ser enfrascada logo que seja retirada do lume. Devem-se encher os frascos até cima, tampar de imediato e virar os frascos com a tampa para baixo (de forma a criar um vácuo natural). Eu coloco-os, ainda, num recipiente amplo e encho-o com água bem quente até as tampas estarem cobertas de água. Deixo ficar os frascos assim (com a tampa virada para baixo), até a água arrefecer.
- Nota: Fazer compotas é, de facto, um bocadinho trabalhoso, mas vale a pena pois o seu sabor em nada se assemelha às compotas industriais.